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O Diário Gráfico enquanto
lugar de pensamento para
a Ilustração.
Um estudo sobre a construção de identidade individual e colectiva a partir do Jardim de
São Lázaro.
MDPE.
Faculdade de Belas Artes,
Universidade do Porto. 2017

Estes são alguns desenhos do estudo de campo para análise autoetnográfica do espaço e presença do meu corpo no Jardim de São Lázaro, no Porto, realizados no processo de investigação para o Mestrado em Design Gráfico e Projetos Editoriais realizado em Portugal, entre 2015 e 2017.

A investigação foi de encontro aos processos de criação para a ilustração e desevolveu-se métodos de percepção dos espaços e terrítórios através do desenho e percepção do corpo no espaço utilizando como único suporte, o diário gráfico.

O objetivo inicial: Compreender minha sensação de incômodo ao não conseguir permenecer (desfrutar) naquele espaço público; O Diário Gráfico como Lugar de Pensamento. Os desenhos, aqui, não são resultados de uma investigação, e sim a sua motivação. Foram ferramenta / GATILHO para percepções de espaço e território, ação para colocar meu Corpo Presente em um ambiente de poucas mulheres.

A escrita e interesses (para a dissertação) surgiram à medida que o ato de desenhar trazia novas questões e acontecimentos, apenas por estar ali. Os assuntos foram à volta da geografia, autoetnografia, processos criativos e do percurso do desenho desde a observação até a afloração de alguma linguagem mais pessoal. O processo de conversas entre Desenho, Diário Gráfico, a literatura e eu, resultou em um método de utilização dessas ferramentas para a percepção e criação a partir do que é vivido e experienciado.

Investigou-se a dança entre observar a si em meio a paisagem e as relações sociais no espaço. Os desenhos foram o necessário para ativar o pensamento crítico, investigação e compreensão do caminho para uma identidade na linguagem, para um modo de registar e observar o mundo. Foi de grande importância a nível pessoal e permanece cotidianamente no meu modo de ver e sentir o mundo através do diário e do desenho. Fiquei feliz com a organização de métodos empíricos, já existentes no meu fazer, mas que pela investigação proporcionou compreender de forma mais efetiva, métodos e a mim, enquanto ser desenhante. Isto permenece. Perceber o mundo de forma canalizada, com mais potência para criar mundos fora do Diário. 

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